É possível que quem usa remédios controlados consiga aposentadoria?

A dúvida sobre se o uso de medicamentos controlados dá direito à aposentadoria por invalidez ou auxílio-doença é bastante recorrente. A resposta curta é: sim, é possível obter benefícios por incapacidade do INSS, desde que os requisitos adicionais sejam atendidos.

O uso de medicamentos controlados, como os de tarja preta e vermelha, muitas vezes indica que a pessoa está em tratamento de saúde. No entanto, isso não implica automaticamente em reconhecimento das condições para a aposentadoria ou auxílio.

Esses medicamentos podem causar efeitos colaterais como sonolência, cansaço, irritabilidade e náuseas, mas cada situação deve ser analisada individualmente.

 

Conteúdo a ser discutido:

  1. O que são medicamentos controlados?
  2. Quais substâncias são consideradas controladas?
  3. O uso de medicamentos controlados garante aposentadoria?
  4. Como solicitar o benefício por incapacidade?
  5. Valor da aposentadoria por incapacidade permanente.
  6. Valor do auxílio-doença.
  7. Perguntas comuns sobre o assunto.
  8. Considerações finais.

 

O que são medicamentos controlados?

Medicamentos controlados são aqueles que recebem uma supervisão rigorosa pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) devido ao seu potencial de dependência e impactos severos no sistema nervoso.

 

Para verificar se um medicamento está sob controle, deve-se consultar a Portaria SVS/MS nº 344 de 1998, que lista essas substâncias. O nome técnico do remédio, que pode diferir do nome comercial, geralmente é mais difícil de pronunciar e reconhecer.

 

Exemplo prático: O famoso Rivotril, conhecido como clonazepam, é um exemplo de medicamento de tarja preta com indicações precisas.

 

Quais medicamentos são classificados como controlados?

A Anvisa categoriza essas substâncias, incluídas em sua portaria, em várias classes, como:

 

Substâncias entorpecentes: medicamentos que necessitam de receita para venda.

Substâncias psicotrópicas: que afetam a mente e o comportamento, também requerem receita.

 

Os medicamentos podendo ser utilizados incluem analgésicos potentes e ansiolíticos, entre outros.

 

O uso de medicamentos controlados garante aposentadoria?

Não necessariamente. O simples fato de impactar a saúde não é o suficiente para garantir a concessão de uma aposentadoria por incapacidade permanente ou auxílio-doença. 

 

Desde a Reforma da Previdência de 2019, a aposentadoria por invalidez foi renomeada para aposentadoria por incapacidade permanente, e o auxílio-doença agora é classificado como benefício por incapacidade temporária.

 

A condição de saúde deve, de fato, impedir a pessoa de trabalhar. Para solicitar esse auxílio, é preciso estar contribuindo regularmente para o INSS ou cumprir prazos de extensão da qualidade de segurado.

 

Como solicitar o benefício por incapacidade?

Para iniciar o pedido, você pode utilizar o portal ou aplicativo do Meu INSS. A primeira etapa inclui o upload do atestado médico e informações pessoais, seguido da aguardada perícia médica.

 

Valor da aposentadoria por incapacidade permanente

O valor da aposentadoria por incapacidade permanente pode ser de 60% da média das contribuições, e esse percentual aumenta com o tempo de contribuição.

 

Valor do auxílio-doença

Para o auxílio-doença, o valor é calculado como 91% da média dos últimos salários de contribuição. É crucial que esse valor não seja inferior ao salário mínimo estabelecido.

 

Perguntas comuns

Qualidade de segurado: É a condição de estar em dia com as contribuições ao INSS, afetando o direito aos benefícios.

 

Condições psiquiátricas e benefícios: Distúrbios como ansiedade ou depressão, que incapacitam para o trabalho, podem sim resultar em benefícios, desde que aprovados pela perícia.

 

Conclusão

 

Tomar medicamentos controlados não assegura a concessão de um benefício do INSS. É fundamental atestar a incapacidade de realizar atividades profissionais junto ao INSS e manter a regularidade das contribuições.

Este resumo oferece uma visão clara sobre o uso de medicamentos controlados e suas implicações em relação à aposentadoria e benefícios por incapacidade do INSS. Se você ainda tiver dúvidas, é aconselhável procurar orientação especializada em direito previdenciário.

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