3 Formas de fugir do divisor mínimo do INSS.

A introdução de um novo divisor mínimo gerou preocupação entre muitos segurados que estão se aposentando. Essa mudança pode impactar significativamente o valor do benefício, considerando o histórico de contribuições de cada um. Neste artigo, vou compartilhar como você pode contornar o divisor mínimo e garantir que sua aposentadoria não seja prejudicada. O que é o divisor mínimo? Para entender o divisor mínimo, é importante saber que ele é um método usado para calcular os benefícios previdenciários em circunstâncias específicas. A maioria das aposentadorias pelo INSS é calculada da seguinte maneira: É feita a média ponderada, corrigida, dos salários de contribuição desde julho de 1994. Os salários são somados e divididos pelo total de meses contribuídos após 1994. A partir dessa média, aplica-se um percentual: 60% base, com 2% adicionais para cada ano além do tempo mínimo requerido (20 anos para homens e 15 anos para mulheres). A função do divisor mínimo é limitar o valor da aposentadoria para aqueles com poucas contribuições após julho de 1994. Embora esse conceito já existisse antes da Reforma da Previdência (implementada em 13/11/2019), sua aplicabilidade foi alterada e, posteriormente, reintroduzida pela Lei 14.331/2022. Como evitar o divisor mínimo Ter mais de 108 meses (9 anos) de contribuição após 07/1994: Para não ser impactado pelo divisor mínimo, é necessário ter pelo menos 108 meses de contribuições após julho de 1994. Com esse volume de contribuições, a média é calculada com base no total de contribuições. Cumprir os requisitos de aposentadoria entre 13/11/2019 e 04/05/2022: Durante esse período, o divisor mínimo antigo não estava em vigor. Se você atendeu aos requisitos para aposentadoria nesse intervalo, terá direito de se beneficiar das regras que estavam em vigor, evitando assim a aplicação do novo divisor mínimo. Planejar sua aposentadoria de forma estratégica: Ao trabalhar com um advogado especializado em Direito Previdenciário, você poderá desenvolver um plano de aposentadoria que leve em conta seu histórico de contribuições. O profissional pode ajudar a considerar a possibilidade de contribuições adicionais, descartar salários menos favoráveis e maximizar o valor da sua aposentadoria. Conclusão Através deste artigo, você agora tem uma compreensão clara de como o divisor mínimo funciona e de que forma pode evitá-lo. Quanto maior seu tempo de contribuição após julho de 1994, menos impacto o divisor mínimo terá sobre o valor da sua aposentadoria. Além disso, contar com o apoio de um advogado previdenciário é fundamental para garantir que você esteja aproveitando ao máximo sua aposentadoria. Se você conheceu alguém que possa se beneficiar dessas informações, não hesite em compartilhar! No escritório Urbano Ribeiro Advogados Associados, temos um histórico de êxito em demandas nas diversas áreas de atuação. Se você chegou até aqui, é fundamental contar com um advogado de confiança para garantir que o seu direito seja alcançado. Estamos à disposição para ajudá-lo! Contamos com uma equipe altamente qualificada e especializada para atender às suas necessidades jurídicas, oferecendo consultoria e assessoria para clientes em todo o Brasil. Para tirar suas dúvidas ou discutir suas demandas, entre em contato conosco pelo What’sApp. Além disso, convidamos você a visitar nosso blog, onde abordamos uma ampla variedade de temas relevantes.
Aposentadoria especial para trabalhadores expostos a agrotóxicos

Se você tem experiência de trabalho em ambientes onde há exposição a agrotóxicos, é importante saber que pode ter direito a uma aposentadoria especial pelo INSS. Este benefício é destinado àqueles que realizam atividades que envolvem insalubridade ou periculosidade. A aposentadoria especial apresenta critérios específicos, considerando o tempo que você passou exposto a essas substâncias. Esse período varia de 15 a 25 anos, dependendo do nível de risco da atividade. Compreendendo a aposentadoria especial A lógica por trás da aposentadoria especial é simples: quanto menor o tempo exigido para concessão do benefício, maior o impacto negativo dessa atividade na saúde do trabalhador. Portanto, quanto mais tempo é requerido, menor é o risco à saúde. Vamos explorar o funcionamento dessa aposentadoria para pessoas que atuam em atividades relacionadas a agrotóxicos. Principais tópicos abordados: Existe direito à aposentadoria especial para trabalhadores expostos a agrotóxicos? Quais são os principais grupos de agentes cancerígenos? Quais documentos são necessários para comprovar a exposição a agrotóxicos? Como obter o Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP)? Direito à aposentadoria especial Sim, aqueles que trabalham em contato com agrotóxicos têm direito a essa aposentadoria. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), agrotóxicos são substâncias químicas sintéticas utilizadas no combate a pragas. Esses produtos podem causar problemas de saúde significativos, desde efeitos agudos até crônicos, incluindo doenças graves como o câncer. Efeitos agudos e crônicos: – Agudos: Podem surgir rapidamente, manifestando-se como irritações na pele, problemas respiratórios e distúrbios gastrointestinais. – Crônicos: Podem se desenvolver após exposições prolongadas, levando a problemas como danos hepáticos e renais, dificuldades respiratórias e aumento do risco de câncer. Por isso, o Decreto 8.123/13 reconhece a exposição a agrotóxicos como um critério para o tempo especial de aposentadoria. Principais agentes cancerígenos Os grupos de agentes com potencial cancerígeno no ambiente de trabalho incluem: – Agrotóxicos – Metais pesados – Solventes orgânicos – Formaldeído – Poeiras de amianto e sílica Em geral, a exposição a agrotóxicos é classificada como grau leve de risco, exigindo 25 anos de atividade especial para a aposentadoria. Documentos necessários O documento central para comprovar a exposição é o Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP). Este documento contém informações cruciais sobre os riscos enfrentados no local de trabalho. Conteúdos do PPP: – Dados administrativos da empresa – Descrição das funções e atividades desempenhadas – Informações sobre os agentes aos quais o trabalhador esteve exposto – Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho (LTCAT) Para que o PPP seja válido, ele deve ser elaborado com base em um LTCAT, que deve ser assinado por um engenheiro de segurança do trabalho ou um médico do trabalho e atualizado com regularidade. Como obter o PPP? O primeiro passo é solicitar o PPP da empresa onde você esteve empregado. Como trabalhador, você tem o direito de recebê-lo. Se a empresa não existe mais, você pode obtê-lo através de: – O síndico da massa falida – Sócios da empresa – Sindicato da categoria Se houver dificuldades, é recomendável buscar a orientação de um advogado especializado em Direito Previdenciário, já que recorrer à Justiça pode ser necessário para assegurar seus direitos. Conclusão A aposentadoria especial é uma opção para aqueles que trabalham em condições insalubres ou perigosas, como a exposição a agrotóxicos. O Decreto 8.123/2013 garante que mesmo a simples proximidade com agentes cancerígenos pode contar como tempo especial para aposentadoria. Lembre-se de que a exposição a agrotóxicos geralmente exige 25 anos de tempo de atividade especial, e é fundamental apresentar o PPP para comprovar essa condição. Se você achou este conteúdo útil, considere compartilhar com outros trabalhadores que possam se beneficiar dessas informações. No escritório Urbano Ribeiro Advogados Associados, temos um histórico de êxito em demandas nas diversas áreas de atuação. Se você chegou até aqui, é fundamental contar com um advogado de confiança para garantir que o seu direito seja alcançado. Estamos à disposição para ajudá-lo! Contamos com uma equipe altamente qualificada e especializada para atender às suas necessidades jurídicas, oferecendo consultoria e assessoria para clientes em todo o Brasil. Para tirar suas dúvidas ou discutir suas demandas, entre em contato conosco pelo What’sApp. Além disso, convidamos você a visitar nosso blog, onde abordamos uma ampla variedade de temas relevantes.
Autodeclaração rural: O que é e como realizá-la

A autodeclaração rural é um documento essencial para comprovar a atividade de agricultores familiares como segurados especiais. Este texto tem como objetivo orientar você sobre como preenchê-la corretamente, garantindo que o INSS reconheça sua atividade rural. Interessado em aprender mais? Neste artigo, abordaremos os seguintes tópicos: Definição de autodeclaração rural Como preenchê-la Necessidade da autodeclaração O que fazer se a declaração for rejeitada Definição de autodeclaração rural A autodeclaração rural é um documento oficial onde o segurado especial rural informa e detalha suas atividades. Embora o responsável pelo preenchimento seja o próprio segurado, trata-se de um documento que atesta a veracidade de sua atuação na área rural. A criação da autodeclaração foi estabelecida pelo Decreto 10.410/2020, que substituiu a necessidade de justificativas administrativas anteriores e declarações de sindicatos. Antes, eram exigidos outros documentos para a comprovação da atividade rural, como: – Declaração de Aptidão ao Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) – Contratos de arrendamento ou comodato – Notas fiscais de entrega de produtos à cooperativas Embora a autodeclaração seja suficiente, essas documentações adicionais ainda podem reforçar sua validade. Caso surjam dúvidas no INSS, o segurado poderá ser convocado para apresentar provas da atividade rural. O formulário de autodeclaração está disponível no site do INSS e deve conter informações como: – Sua relação com a propriedade (proprietário, arrendatário, etc.) – Dados pessoais dos familiares envolvidos na atividade – Produtos cultivados e seu destino É importante lembrar que, a partir de 1º de janeiro de 2023, a verificação da atividade rural deverá seguir exclusivamente as informações do Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). Como preenchê-la O preenchimento da autodeclaração exige atenção para evitar questionamentos do INSS. Para acessar o formulário, você pode encontrar um modelo online. Em seguida, siga este guia passo a passo para completá-lo: Passo 1: Inicie preenchendo seu nome, endereço, CPF e data de nascimento. Passo 2: Indique o período em que exerceu a atividade rural, incluindo se era proprietário ou possuidor e se a operação era individual ou em família. Passo 3: Para aqueles que eram proprietários ou possuidores, liste a forma de cessão do imóvel e sua área. Passo 4: Detalhe as atividades rurais realizadas, se houve pagamento de IPI e a quantia de empregados ou prestadores de serviços. Passo 5: Inclua informações sobre outras atividades exercidas que possam ter gerado renda. Passo 6: Finalize com a data e o local em que a declaração foi realizada. Formalize imprimindo e assinando o documento em todas as páginas. Priorize a veracidade das informações e mantenha o extrato do CNIS à mão para assegurá-las. Necessidade da autodeclaração Sim, a autodeclaração rural é um requisito obrigatório para a aposentadoria. A sua apresentação é essencial para o INSS quando se busca demonstrar atividades rurais, incluindo pesca artesanal ou extrativismo vegetal. Embora a autodeclaração seja a principal documentação, você pode anexar outros documentos que reforcem suas informações, como contratos e notas fiscais. O que fazer se a declaração for rejeitada Se seu pedido de aposentadoria for negado devido à rejeição da autodeclaração, existem duas opções: Recurso administrativo: Você pode contestar a decisão junto ao INSS, apresentando argumentos em até 30 dias após a notificação da negativa. Ação judicial: Muitas vezes, recorrer à justiça é mais eficaz, pois ela tende a ter uma abordagem mais favorável. É aconselhável consultar um advogado especializado em Direito Previdenciário para orientações adequadas. Conclusão Com este artigo, você agora possui uma compreensão clara sobre a autodeclaração rural, incluindo seu preenchimento e obrigações. Não esqueça de acompanhar os documentos que podem complementar seu pedido e, caso haja uma negativa, considere as opções disponíveis para contestar a decisão. Se conhece alguém que precisa fazer a autodeclaração, compartilhe este guia e ajude-o! No escritório Urbano Ribeiro Advogados Associados, temos um histórico de êxito em demandas nas diversas áreas de atuação. Se você chegou até aqui, é fundamental contar com um advogado de confiança para garantir que o seu direito seja alcançado. Estamos à disposição para ajudá-lo! Contamos com uma equipe altamente qualificada e especializada para atender às suas necessidades jurídicas, oferecendo consultoria e assessoria para clientes em todo o Brasil. Para tirar suas dúvidas ou discutir suas demandas, entre em contato conosco pelo What’sApp. Além disso, convidamos você a visitar nosso blog, onde abordamos uma ampla variedade de temas relevantes.