Cirurgia do Túnel do Carpo: Afastamento pelo INSS em 2024

Muitos segurados do INSS se questionam sobre a duração do afastamento necessário após a cirurgia para tratar a Síndrome do Túnel do Carpo. A Síndrome do Túnel do Carpo ocorre devido à compressão do nervo mediano, vital para a movimentação e sensibilidade das mãos. Essa condição pode impactar significativamente a vida cotidiana e profissional dos segurados. De acordo com um estudo publicado na Revista Científica da FMC (Faculdade de Medicina de Campos) em 2021, a maior incidência dessa síndrome ocorre entre indivíduos de 40 a 59 anos, sendo mais comum em mulheres. Apesar de não representar um risco à saúde, muitos pacientes não respondem a tratamentos conservadores, como medicamentos, uso de órteses e fisioterapia, necessitando, assim, de cirurgia e afastamento do trabalho. Se você passou por uma cirurgia para tratar essa condição ou conhece alguém na mesma situação, continue a leitura deste artigo. Nele, você encontrará detalhes sobre a síndrome, o tempo de afastamento que o INSS pode proporcionar e outros assuntos relevantes.   Conteúdo: O que é a Síndrome do Túnel do Carpo? Quantos dias de atestado são necessários para a cirurgia? Benefícios do INSS para quem tem a síndrome Requisitos para receber benefícios por incapacidade Como identificar quais benefícios você tem direito Como se preparar para a perícia do INSS O que fazer se seu benefício for negado Perguntas frequentes sobre a cirurgia e afastamento Considerações finais   O que é a Síndrome do Túnel do Carpo? Segundo o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), a Síndrome do Túnel do Carpo (STC) ocorre quando o túnel que abriga o nervo mediano se estreita. Este túnel está localizado na parte anterior dos pulsos e, quando os nervos estão comprimidos, surgem sintomas como:   – Dormência ou formigamento nas mãos; – Dor irradiando dos braços até os ombros; – Sensibilidade reduzida nos dedos; – Dificuldade em sentir temperaturas;  – Suores nas mãos; – Dificuldades em atividades cotidianas que envolvem as mãos.   Quantos dias de atestado são necessários para a cirurgia? O tempo de afastamento após a cirurgia pode variar dependendo da gravidade do caso e da técnica empregada. Portanto, a consulta com um médico especialista é fundamental para estabelecer o período necessário para recuperação.   Benefícios do INSS para quem tem a síndrome Os segurados podem solicitar benefícios no INSS se diagnosticados com a Síndrome do Túnel do Carpo. As opções incluem:   – Auxílio-acidente: Indenização por sequelas permanentes; – Auxílio-doença: Benefício para incapacidades temporárias; – Aposentadoria por invalidez: Para incapacidades permanentes.   Requisitos para receber benefícios por incapacidade Os principais requisitos incluem:   – Incapacidade para o trabalho (seja temporária ou permanente); – Qualidade de segurado do INSS; – Cumprimento de carência, quando aplicável.   Como identificar quais benefícios você tem direito A orientação de um advogado especializado em direito previdenciário é crucial. Somente um profissional adequado pode analisar sua situação e oferecer orientações personalizadas.   Como se preparar para a perícia do INSS Para ser bem-sucedido na avaliação do INSS, é vital apresentar documentação organizada que comprove sua condição de saúde e ser honesto nas respostas durante a perícia.   O que fazer se seu benefício for negado Caso o benefício seja negado, você tem algumas opções:   Fazer um Pedido de Reconsideração no INSS, solicitando uma nova análise do seu caso. Apresentar um Recurso Administrativo ao Conselho de Recursos da Previdência Social. Buscar a via judicial, solicitando a avaliação da sua condição por um perito competente.   Perguntas frequentes sobre a cirurgia e afastamento Aqui estão algumas respostas para suas perguntas frequentes:   – Quem tem a síndrome pode se afastar pelo INSS?   Sim, se a incapacidade for comprovada.   – Quem se submete a cirurgia tem direito a algum benefício?   Possivelmente, dependendo da condição pós-cirúrgica.   – O que não fazer pós-cirurgia?   Normalmente, não pode trabalhar se em benefício de incapacidade.   – Qual é o tempo de recuperação da cirurgia?   Varia conforme o organismo de cada paciente.   Conclusão O período de afastamento após a cirurgia para tratamento da Síndrome do Túnel do Carpo é variável e depende de fatores como a técnica cirúrgica utilizada e a resposta individual do paciente ao procedimento. É fundamental que, após a intervenção, o segurado siga as orientações médicas e se mantenha atento aos sinais de recuperação. Lembre-se de que a realização da cirurgia não garante automaticamente o direito a benefícios previdenciários. Para ter acesso a esses auxílios, é necessário comprovar a incapacidade para o trabalho, o que pode envolver a apresentação de laudos médicos e a realização de perícias.  No escritório Urbano Ribeiro Advogados Associados, temos um histórico de êxito em demandas nas diversas áreas de atuação. Se você chegou até aqui, é fundamental contar com um advogado de confiança para garantir que o seu direito seja alcançado. Estamos à disposição para ajudá-lo! Contamos com uma equipe altamente qualificada e especializada para atender às suas necessidades jurídicas, oferecendo consultoria e assessoria para clientes em todo o Brasil. Para tirar suas dúvidas ou discutir suas demandas, entre em contato conosco pelo  What’sApp. Além disso, convidamos você a visitar nosso blog, onde abordamos uma ampla variedade de temas relevantes.  

Como Formalizar Relações Poliamorosas no Brasil

Formalizar Relações Poliamorosas

O poliamor refere-se a relacionamentos amorosos que envolvem mais de uma pessoa, com o consentimento de todos os envolvidos. Essa prática tem se tornado cada vez mais visível e aceita em diversas partes do mundo. Contudo, ao tentar formalizar legalmente essas relações no Brasil, surgem muitas dúvidas e desafios, já que o sistema jurídico brasileiro reconhece apenas a união estável e o casamento entre duas pessoas. Contexto Legal Atual No Brasil, o casamento civil e a união estável são configurados legalmente apenas para duas pessoas, conforme o Código Civil e a Constituição Federal. Não existe uma previsão legal que reconheça a união de três ou mais pessoas como uma família sob o ponto de vista jurídico.   Decisões Judiciais Embora não haja uma legislação específica, alguns tribunais brasileiros já analisaram casos envolvendo relações poliafetivas. Algumas decisões permitiram o registro de uniões estáveis com mais de duas pessoas, reconhecendo a existência de núcleos familiares poliafetivos. Um exemplo é a Ação Rescisória nº 6.705 – DF, onde o conceito de poliamor foi abordado para ilustrar a complexidade das relações mantidas por um falecido.   Como Proceder para Registrar uma Relação Poliamor 1. Consulta a um Advogado O primeiro passo para formalizar uma relação poliamorosa é consultar um advogado especializado em direito de família. Esse profissional pode oferecer uma visão clara das possíveis opções legais e das decisões judiciais recentes, além de orientar sobre riscos e benefícios. 2. Escritura Pública de União Poliafetiva Uma alternativa é a escritura pública declaratória, que pode ser registrada em cartório. Esse documento estabelece direitos e deveres entre os envolvidos, abordando questões patrimoniais e de convivência. Embora não tenha força de união estável, serve como um acordo civil. 3. Ação Judicial Outra opção é a via judicial, onde os envolvidos buscam o reconhecimento da união como entidade familiar. Essa abordagem depende da interpretação do juiz e das especificidades do caso.   Implicações de um Registro Direitos Patrimoniais O reconhecimento de uma união poliafetiva pode gerar questões sobre a gestão de bens adquiridos durante a relação, tornando a definição de regime de bens mais complexa. Direitos Sucessórios As implicações sucessórias também são complicadas, pois a legislação atual não prevê herança para mais de um companheiro fora do casamento convencional. Previdência e Benefícios Sociais Teoricamente, o reconhecimento de uma união poliafetiva poderia estender benefícios previdenciários e sociais aos parceiros, mas isso depende de mudanças legislativas significativas.   Conclusão O registro de uma relação poliamorosa no Brasil ainda é um terreno incerto. A falta de legislação específica e as decisões judiciais variadas tornam essencial a consulta a um advogado especializado. À medida que a sociedade evolui, aqueles em relações poliamorosas devem estar prontos para enfrentar desafios ao buscar reconhecimento legal. Para mais informações, entre em contato conosco pelo WhatsApp e converse com nossos especialistas em direito civil. Além disso, visite nosso Blog Jurídico, onde abordamos uma variedade de temas relacionados ao direito. Estamos aqui para ajudar você a entender seus direitos e opções legais!

Tudo o que Você Precisa Saber Sobre o Contrato de Namoro

Tudo o que Você Precisa Saber Sobre o Contrato de Namoro

O contrato de namoro tem se tornado uma opção popular para casais que desejam evitar a caracterização de uma união estável. Essa ferramenta jurídica é ideal para aqueles que não pretendem formar uma família ou compartilhar bens. Neste artigo, vamos explorar os principais aspectos desse contrato e como ele pode proteger o seu relacionamento.   Para Que Serve o Contrato de Namoro? O contrato de namoro serve para deixar claro que o relacionamento não configura uma união estável. Segundo o Código Civil Brasileiro, a união estável pode gerar direitos e obrigações semelhantes aos do casamento, especialmente em relação à divisão de bens e heranças. Portanto, esse contrato é fundamental para garantir que, em caso de término, cada parte mantenha seus próprios bens, evitando a comunhão patrimonial. Diferença Entre Namoro e União Estável A distinção entre namoro e união estável pode ser sutil e depende da intenção de cada parte. Enquanto a união estável envolve um compromisso de vida em comum e geralmente inclui o compartilhamento de bens, o namoro não tem essa intenção de formar uma família. O contrato de namoro deixa claro que o casal não tem essa intenção, protegendo-os de possíveis complicações legais. Quem Deve Fazer um Contrato de Namoro? Esse contrato é recomendado para casais que desejam manter um relacionamento afetivo sem as implicações legais da união estável. É especialmente importante para aqueles que moram juntos, já que essa situação pode ser interpretada como um indício de união estável. Casais com patrimônios significativos ou que desejam manter seus bens pessoais separados também devem considerar a assinatura desse contrato.   O Que Deve Ser Incluído no Contrato de Namoro? Um contrato de namoro deve conter cláusulas que deixem claro que não há intenção de constituir uma família. Algumas cláusulas essenciais incluem: Declaração da Natureza do Relacionamento Independência Financeira Moradia Conjunta Possibilidade de Filhos Cada contrato é único e deve refletir as particularidades do relacionamento, garantindo a proteção do patrimônio de ambos.   O Contrato de Namoro Tem Valor Jurídico? Sim, o contrato de namoro possui valor jurídico, desde que redigido com clareza e assinado por ambas as partes. No entanto, sua validade pode ser contestada em caso de litígios, especialmente se houver indícios de que a relação evoluiu para uma união estável. Por isso, é crucial que o comportamento do casal esteja alinhado com o que foi estipulado no contrato.   O Contrato de Namoro Pode Ser Rompido? Sim, esse contrato pode ser rescindido a qualquer momento, mediante acordo mútuo. A rescisão deve ser formalizada por um termo escrito, assinado por ambas as partes. Se o casal decidir evoluir para uma união estável ou casamento, o contrato de namoro deve ser desconsiderado, e um novo acordo deverá ser formalizado.   E Se Houver Patrimônio Envolvido? Caso o casal possua bens, o contrato de namoro deve incluir cláusulas que garantam a separação de bens e a proteção do patrimônio pessoal. Isso é especialmente relevante se houver compartilhamento de residência ou investimentos conjuntos. Embora não substitua um pacto antenupcial, ele pode servir como uma proteção inicial.   Conclusão   O contrato  é uma ferramenta valiosa para casais que desejam manter suas relações sem as complicações legais da união estável. É essencial que o contrato seja bem elaborado . Consultar um advogado para a redação desse documento é fundamental para garantir a segurança jurídica de ambas as partes. Se você deseja saber mais sobre contratos de namoro ou tem outras dúvidas sobre direito civil, entre em contato conosco pelo WhatsApp ou acesse nosso Blog Jurídico. Nossa equipe está pronta para ajudar!  

Casamento por Procuração: Tudo o Que Você Precisa Saber

O casamento por procuração é uma alternativa prática e legal para casais que não conseguem estar juntos na cerimônia. Neste modelo, um dos noivos é representado por um procurador, permitindo que a união seja formalizada mesmo à distância. O Que É o Casamento por Procuração? Essa modalidade é especialmente útil para casais que vivem em locais diferentes ou que enfrentam barreiras geográficas. Para que o casamento tenha validade, é imprescindível seguir as exigências legais, como a criação de uma procuração pública. Embora seja uma solução prática, é essencial estar atento às formalidades legais, especialmente em contextos internacionais. Como Funciona? Regulamentado pelo Código Civil brasileiro, o casamento por procuração permite que um procurador represente uma das partes. A procuração deve ser feita em cartório, com poderes específicos para o casamento e informações detalhadas sobre o regime de bens. Este tipo de união é ideal em situações de emergência ou quando os noivos não podem comparecer fisicamente. Documentos Necessários Para realizar um casamento por procuração, os documentos básicos incluem: Certidão de nascimento atualizada Documento de identidade Comprovante de residência Procuração pública Caso um dos noivos seja estrangeiro, documentos adicionais, como passaporte e certidões de estado civil traduzidas, podem ser exigidos. Quando Optar pelo Casamento por Procuração? Esse tipo de casamento é indicado quando um dos noivos não pode estar presente devido a viagens, emergências de trabalho ou distância geográfica. Também é uma solução para casais com restrições de mobilidade. É crucial verificar a viabilidade legal do casamento por procuração no local da cerimônia e onde os noivos pretendem residir. Pacto Antenupcial: É Necessário? O pacto antenupcial é necessário se os noivos desejam um regime de bens diferente do padrão de comunhão parcial. Este documento deve ser elaborado com a ajuda de um advogado e registrado em cartório antes da cerimônia. É especialmente importante em casamentos por procuração, pois ajuda a evitar conflitos patrimoniais. Etapas do Processo Obtenção da procuração pública Apresentação dos documentos ao cartório Análise e aprovação dos documentos Realização da cerimônia com o procurador presente Para casamentos internacionais, etapas adicionais, como tradução e autenticação de documentos, podem ser necessárias. Fale Conosco! Se você ainda tem dúvidas sobre o casamento por procuração, nossa equipe está pronta para oferecer consultoria especializada. Entre em contato pelo WhatsApp e converse com um de nossos especialistas em Direito Civil. Além disso, convidamos você a visitar nosso Blog Jurídico, onde abordamos uma variedade de temas relacionados ao direito. Estamos aqui para ajudar você!

CAT para doença ocupacional: Entenda a relação com Burnout

Com a introdução da 11ª edição da Classificação Internacional de Doenças (CID) no início de 2022, a Síndrome de Burnout passou a ser classificada como uma doença ocupacional, em vez de uma doença mental isolada. Essa mudança traz implicações significativas para empregadores e trabalhadores que enfrentam o esgotamento profissional. Neste novo contexto, é essencial que os empregadores emita a Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) para funcionários que estão lidando com os efeitos do Burnout, especialmente em ambientes que não apenas adotaram, mas também mantiveram o trabalho remoto, uma prática que se tornou comum durante a pandemia da Covid-19. A seguir, serão abordados os principais aspectos relacionados à emissão da CAT em casos de Burnout e doenças ocupacionais. Seções do Artigo: O que é a CAT? É obrigatória a emissão da CAT? Quando deve ser emitida a CAT? Quem tem a autorização para emitir a CAT? Como funciona a emissão da CAT em casos de Burnout? Procedimento para abrir a CAT devido à doença ocupacional (Burnout). Documentos necessários para a abertura da CAT. Benefícios para o trabalhador ao ter a CAT registrada. Perguntas frequentes sobre a CAT em doenças ocupacionais. Conclusão.   O que é a CAT? A CAT é um documento oficial utilizado para registrar acidentes ou doenças que ocorrem no ambiente de trabalho. Sua principal função é notificar o INSS, assegurando que os trabalhadores recebam o suporte necessário, incluindo assistência financeira por meio de benefícios variados, como auxílio-doença e aposentadoria por invalidez.   É obrigatória a emissão da CAT? Sim, a emissão da CAT é obrigatória nas seguintes situações: doenças ocupacionais, acidentes de trabalho e infortúnios que ocorrem nas dependências de uma empresa. A não emissão pode acarretar multas para a empresa.   Quando deve ser emitida a CAT? A CAT deve ser emitida em três situações principais: – Doenças ocupacionais que resultam da atividade profissional do trabalhador, como a Síndrome de Burnout. – Acidentes de trabalho, que causam lesões ou impactos na capacidade laboral. – Infortúnios e tragédias que OCORREM no local de trabalho, como incêndios ou desabamentos.   Quem tem a autorização para emitir a CAT? A emissão da CAT pode ser feita por: – O trabalhador que sofreu a lesão ou adoecimento. – Dependentes do trabalhador, em caso de incapacidade ou falecimento. – Entidades sindicais que representam a categoria. – Médicos que trataram o trabalhador. – Autoridades públicas competentes.   Como funciona a emissão da CAT em casos de Burnout? Com a inclusão da Síndrome de Burnout na CID 11, a emissão da CAT tornou-se vital. Quando um trabalhador é diagnosticado com Burnout, é responsabilidade do empregador registrar a CAT com as informações adequadas para que os direitos previdenciários do trabalhador sejam assegurados.   Procedimento para abrir a CAT devido à doença ocupacional (Burnout) A CAT pode ser registrada online através do site ou aplicativo Meu INSS. Após o preenchimento dos dados solicitados, recomenda-se agendar um atendimento para levar a documentação a uma agência do INSS.   Documentos necessários para a abertura da CAT Para registrar a CAT, serão necessários: – Documentos pessoais do trabalhador, como RG e CPF. – Carteira de Trabalho e Previdência Social. – CNPJ da empresa. – Atestado médico.   Benefícios para o trabalhador ao ter a CAT registrada Registrar a CAT proporciona ao trabalhador vantagens como: – Acesso ao auxílio-doença acidentário. – Contagem do período de afastamento como tempo de contribuição. – Garantia de depósito do FGTS durante o afastamento. – Estabilidade no emprego após a volta ao trabalho.   Perguntas frequentes sobre a CAT em doenças ocupacionais Esclareça algumas dúvidas comuns: – Quando abrir a CAT por doença ocupacional? Quando o trabalhador precisa se afastar devido a uma condição relacionada à     profissão. – O que representa a CAT no ambiente de trabalho? É um documento que formaliza o reconhecimento de um acidente ou doença relacionada ao trabalho. -A abertura da CAT é prejudicial para a empresa? Não, ao contrário, é uma exigência que evita multas.   Conclusão A inclusão da Síndrome de Burnout na Classificação Internacional de Doenças (CID) como uma doença ocupacional destaca a importância de abordar questões de saúde mental no ambiente de trabalho de maneira séria e estruturada. Com a obrigatoriedade da emissão da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT), os empregadores têm a responsabilidade de reconhecer e documentar casos de esgotamento profissional, garantindo que os trabalhadores recebam os benefícios e suporte adequados. Através da CAT, os trabalhadores podem acessar direitos importantes, como auxílio-doença e estabilidade no emprego, o que não apenas contribui para seu bem-estar, mas também promove um ambiente de trabalho mais saudável e sustentado. Assim, é essencial que tanto profissionais quanto empregadores estejam bem informados sobre os procedimentos e benefícios relacionados à CAT, assegurando uma gestão adequada das condições de trabalho e da saúde dos colaboradores. Investir na prevenção do Burnout e compreender a importância da documentação correta através da CAT é um passo fundamental para a construção de um local de trabalho mais justo e respeitoso. No escritório Urbano Ribeiro Advogados Associados, temos um histórico de êxito em demandas nas diversas áreas de atuação. Se você chegou até aqui, é fundamental contar com um advogado de confiança para garantir que o seu direito seja alcançado. Estamos à disposição para ajudá-lo! Contamos com uma equipe altamente qualificada e especializada para atender às suas necessidades jurídicas, oferecendo consultoria e assessoria para clientes em todo o Brasil. Para tirar suas dúvidas ou discutir suas demandas, entre em contato conosco pelo  What’sApp. Além disso, convidamos você a visitar nosso blog, onde abordamos uma ampla variedade de temas relevantes.  

CID-11: Compreenda a nova classificação de doenças da OMS

A Classificação Internacional de Doenças versão 11, ou CID-11, representa uma atualização significativa em relação à versão anterior, CID-10, realizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A implementação da CID-11 está prevista para 1º de janeiro de 2025. Neste texto, vamos explorar os objetivos da OMS ao atualizar e padronizar as classificações internacionais, assim como as principais modificações introduzidas.   Principais Tópicos: – Mudanças na nova classificação da OMS – Data de início da CID-11 – Como acessar a CID-11 – Diferenças entre CID-10 e CID-11 – Importância do conhecimento sobre a CID-11 – Conclusão   Mudanças na nova classificação da OMS   A nova versão da Classificação Internacional de Doenças traz uma série de alterações importantes. A CID-11, além de substituir sua antecessora, incorpora novos códigos que devem ser adotados a partir de 2025. As atualizações contemplam:   – Doenças – Transtornos – Condições de saúde – Informações adicionais relevantes   Aqui estão algumas das alterações mais notáveis:   Transtorno de Jogo    O Transtorno de Jogo foi adicionado à CID-11, identificando aqueles que se tornam dependentes de jogos de azar, videogames ou similares. Esse transtorno pode impactar negativamente diversas áreas da vida do indivíduo, incluindo suas relações pessoais, profissionais e familiares.   Síndrome de Burnout    Na nova classificação, a Síndrome de Burnout passou a ser reconhecida como uma condição ocupacional, focando nos efeitos do estresse crônico relacionado ao trabalho, em vez de ser classificada como um transtorno mental.   Transexualidade    A CID-11 redefine a transexualidade, deixando de ser tratada como uma doença mental, passando a ser reconhecida como “incongruência de gênero”. Essa mudança já estava alinhada com as diretrizes anteriores dos profissionais da psicologia.   Autismo    A nova classificação unifica várias condições anteriormente separadas, como a Síndrome de Rett e a Síndrome de Asperger, sob o diagnóstico de Transtorno do Espectro do Autismo (TEA).   Data de início da CID-11   Segundo informações disponibilizadas pelo Ministério da Saúde, a CID-11 começará a ser utilizada em 1º de janeiro de 2025, substituindo a CID-10. A tradução da nova classificação para múltiplos idiomas é um dos aspectos que está sendo finalizado.   Como acessar a CID-11   Para consultar a CID-11, os interessados podem acessar a documentação oficial que inclui as traduções disponíveis, com o intuito de buscar informações sobre as condições de saúde que desejam entender melhor. Essa versão foi disponibilizada pela OMS em 14 de fevereiro de 2024.   Diferenças entre CID-10 e CID-11   Lançada nos anos 90, a CID-10 tornou-se inadequada para os avanços e necessidades atuais da medicina. A nova CID-11 introduz novos termos e categorias, facilitando uma padronização e precisão mais eficazes nos diagnósticos.   Importância do conhecimento sobre a CID-11   Compreender a CID-11 é essencial, pois as mudanças podem impactar diretamente a vida das pessoas, especialmente em relação a benefícios previdenciários. A introdução de novas patologias na classificação pode abrir portas para a concessão de benefícios anteriormente limitados.   Por exemplo, para que o INSS reconheça um atestado médico e forneça suporte financeiro, o código da CID correspondente deve ser incluído. Assim, a CID-11 pode beneficiar muitos segurados que precisam de assistência.   Conclusão   A CID-11 está programada para ser oficialmente adotada em 2025. Este artigo destacou como a nova classificação pode influenciar sua vida, principalmente no que diz respeito a benefícios previdenciários. Se você tem dúvidas sobre sua condição e possíveis direitos ao INSS, é recomendável buscar a orientação de um advogado especializado em direito previdenciário para garantir que você conheça todos os seus direitos. No escritório Urbano Ribeiro Advogados Associados, temos um histórico de êxito em demandas nas diversas áreas de atuação. Se você chegou até aqui, é fundamental contar com um advogado de confiança para garantir que o seu direito seja alcançado. Estamos à disposição para ajudá-lo! Contamos com uma equipe altamente qualificada e especializada para atender às suas necessidades jurídicas, oferecendo consultoria e assessoria para clientes em todo o Brasil. Para tirar suas dúvidas ou discutir suas demandas, entre em contato conosco pelo  What’sApp. Além disso, convidamos você a visitar nosso blog, onde abordamos uma ampla variedade de temas relevantes.  

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